<font color=3366dd>&#149; Pobreza, um flagelo que aumenta</font>

Em Portugal, os 10 por cento mais ricos dispõem de 30 por cento do rendimento nacional, enquanto que os 10 por cento mais pobres dispõem de apenas 2 por cento. No conjunto da União Europeia, o nosso país ocupa o 22.º lugar quanto à taxa de pobreza, registando dois milhões de pobres.
Existem mais de 16 mil barracas e de 16 mil habitações degradadas que albergam 78 mil pessoas. Cerca de um milhão de cidadãos vivem em casas onde não existem água canalizada ou electricidade, esgotos ou instalações sanitárias.
Um dos grandes objectivos da candidatura de Jerónimo de Sousa é combater esta situação, erradicando as desigualdades e a exclusão social. Para isso é preciso eliminar a injusta distribuição da riqueza nacional, o desvio de dinheiros públicos para financiar os grandes negócios privados, as estratégias de inviabilização de eficazes sistemas públicos de saúde, de ensino, de segurança social, as privatizações que alienam serviços públicos essenciais para o bem-estar das populações.
«Combateremos as concepções ideológicas que apresentam a pobreza e exclusão social como uma fatalidade e que alimentam a ideia de que o combate à pobreza depende apenas da capacidade individual dos que se encontram nesta situação ou que basta dar comer a quem tem fome», afirmou o candidato no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, a 17 de Outubro.
Jerónimo de Sousa apresenta quatro medidas a implementar de imediato: o aumento do salário mínimo nacional; a subida do valor das pensões e não alterar a sua fórmula de cálculo; aumentar o valor das prestações sociais, como o subsídio de doença, o subsidio de desemprego, o rendimento de inserção social e o abono de família; e desenvolver as estruturas de apoio à infância e aos idosos.
O candidato defende medidas que promovam uma mais justa repartição do rendimento nacional, concretizem o direito ao trabalho com direitos, fortalecam os sistemas públicos de segurança social, do ensino e da saúde «como factores decisivos no combate às injustiças sociais, à pobreza e na promoção da igualdade de direitos e de oportunidades».
Jerónimo propõe a criação de um «Fundo de Solidariedade» a partir do Orçamento de Estado, que permita garantir recursos continuados e suplementares, nomeadamente para crianças e jovens em risco, vitimas de tráfico e prostituição e visando a sua inserção social; idosos em situação de dependência; e famílias com crianças portadoras de deficiência.


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